segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Distância Transaccional

Moore em 1980 designa distância transaccional como função do diálogo e da estrutura. Em que qualquer forma de ensino, a distância transaccional é uma variável contínua e não discreta, um termo relativo e não absoluto. Em outra palavras os espaços psicológicos e comunicacionais entre aluno e qualquer instrutor nunca são exactamente os mesmos.
As aulas sem discussão são caracterizadas por longa distância transaccional (elevada estrutura, diálogo baixo), enquanto que discussões síncronas onde os participantes encontram-se online têm uma pequena distância transaccional (baixa estrutura, elevado diálogo).
Segundo Moore e Kearsly (1996) a forma de compreender a maneira como os estudantes aderem às aulas neste processo vieram completar que distância transaccional é composta por 3 factores: diálogo, estrutura e autonomia do estudante.
Saba e Shearer (1994) criaram um modelo dinâmico em que a distância transaccional diminuía os aumentos da estrutura e aumentava com os aumentos de diálogo, assim o aluno que determinava valores para o diálogo era designado como activo ou passivo e o instrutor determinava valores para a estrutura directa ou indirecta.
A distância transaccional é directamente proporcional ao diálogo e inversamente proporcional à estrutura.
Segundo o autor Moore é importante salientar que “diálogo” não se refere a qualquer tipo de interacção, seja negativa, positiva ou neutra. A aprendizagem dialogal tem papel central na pedagogia humanista, que o institui sem estruturas e sem fim predeterminado, exigindo parceria, respeito, calor humano, consideração, compreensão empática, sinceridade e autenticidade.
A grande questão e propósito da educação a distância é resumir as diferentes relações e a intensidade destas relações entre duas ou mais variáveis que compõem a distância transaccional principalmente o comportamento de professores e alunos.

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